O Que é Trespasse e Como Realizar uma Transação de Sucesso

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Quer comprar ou vender um negócio? O trespasse de negócio pode ser uma boa opção. Mas precisa de saber como funciona. Basicamente, é a transferência de um negócio em funcionamento para outra pessoa. Neste artigo, explicamos tudo sobre o trespasse. Vamos ver o que é, quais os requisitos, os prós e contras. E também como fazer um trespasse de negócio. Vamos começar?

Pontos-Chave do Trespasse

  • O trespasse é a venda de um negócio em funcionamento. Inclui tudo o que faz o negócio andar: instalações, clientes, marca, etc. Não é só vender umas mesas ou um computador.

  • Para fazer um trespasse, é preciso ter tudo bem escrito num contrato. Além disso, o senhorio do espaço tem de ser avisado. E o negócio tem de continuar a funcionar como antes.

  • Um contrato de trespasse deve ter os nomes de quem vende e quem compra. Deve incluir o valor total e como se paga. É importante incluir uma cláusula. Esta impede o vendedor de abrir um negócio igual ao lado logo a seguir.

  • Comprar um negócio por trespasse pode poupar tempo e dinheiro. Já tem clientes e fornecedores. Mas atenção, pode herdar dívidas ou problemas do antigo dono. E o custo pode ser alto.

  • Para um trespasse correr bem, analise bem o negócio que quer comprar. Veja se consegue o dinheiro necessário. Negocie tudo com cuidado antes de assinar o contrato.

O Que é o Trespasse de um Negócio

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Está a pensar comprar ou vender um negócio? Então, já ouviu falar em trespasse. Mas o que significa? Simplificando, o trespasse é a transferência de negócio. É a passagem da titularidade de um negócio comercial de um proprietário para outro. Pense nisso como passar o testemunho de uma empresa já em funcionamento. Não se trata apenas de vender o espaço físico. É transferir a totalidade do negócio. Inclui todos os elementos que o fazem funcionar.

O trespasse comercial, definido no Artigo 1112.º do Código Civil, permite a continuidade da atividade empresarial. A gestão muda, mas a empresa continua. É um processo que envolve a passagem de um bem de uma pessoa para outra. Isto é formalizado através de um contrato específico. Este contrato detalha o valor da transação. Inclui também todos os bens e direitos, tangíveis e intangíveis. Isto pode abranger o imóvel, equipamento e mercadorias. Pode incluir também o uso da marca, o nome do estabelecimento, patentes e direitos de propriedade industrial. Essencialmente, está a adquirir um negócio pronto a funcionar.

Definição de Trespasse Comercial

O trespasse comercial é a transmissão definitiva da propriedade ou titularidade de um estabelecimento comercial ou industrial. É um ato jurídico voluntário. Ao contrário de uma simples venda de bens isolados, como equipamentos ou mobiliário, o trespasse abrange a totalidade do negócio. Isto significa que os bens físicos e os elementos intangíveis são passados para o novo titular. O novo proprietário assume a continuidade da atividade comercial. É como se estivesse a comprar um negócio já com história e clientes.

Elementos Essenciais na Transmissão

Para ser trespasse, a transmissão deve incluir os elementos essenciais do estabelecimento, como instalações, utensílios e mercadorias. Não basta vender o espaço. É crucial transferir este núcleo essencial para que o negócio continue no mesmo ramo. Se o imóvel tiver um destino diferente, não é trespasse. A ideia é que o negócio siga em frente, mantendo a sua essência, diferenciando-se da simples venda de ativos.

Trespasse vs. Venda de Estabelecimento

A principal diferença entre trespasse e venda de estabelecimento reside no objeto da transação. Numa venda simples, podem ser transmitidos apenas bens isolados. Já o trespasse envolve a passagem do negócio na sua totalidade. Inclui bens físicos e elementos intangíveis cruciais. Como a clientela, o nome comercial, a marca e a posição contratual. Enquanto uma venda pode representar apenas uma parte do património de uma empresa, o trespasse assume-se como uma continuidade da atividade comercial. O novo titular entra e prossegue o negócio a partir do ponto em que o anterior ficou.

Requisitos Essenciais para um Trespasse

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Para que um trespasse de negócio corra pelo melhor, há alguns pontos que não pode ignorar. São eles que garantem a validade da transação. Evitam dores de cabeça futuras. Pense neles como os pilares que sustentam todo o processo.

Formalização por Escrito

Isto é básico, mas fundamental. Um trespasse tem de ser feito por escrito. Não vale a pena inventar ou confiar na palavra dada. Um contrato escrito protege ambas as partes. Nele, ficam registados todos os detalhes importantes: quem são as partes, o que está a ser vendido, o preço e como esse pagamento será feito. Sem este documento, o negócio pode ser considerado nulo. É uma exigência legal, prevista no Código Civil. Portanto, nada de acordos verbais, ok?

Comunicação ao Senhorio

Se o negócio que está a trespassar se encontra num espaço arrendado, tem de avisar o senhorio. Não precisa de pedir autorização para o trespasse em si, mas tem de o informar. Isto é importante porque o senhorio pode ter direito de preferência na compra do negócio. Além disso, o senhorio pode resolver o contrato de arrendamento se o espaço for usado para um fim diferente do original. Por isso, manter o senhorio a par de tudo é uma questão de boa prática e de cumprimento legal. Lembre-se que a lei estabelece um prazo para esta comunicação, por isso não demore.

Continuidade do Negócio

Um trespasse não é apenas a venda de um conjunto de bens. É a transmissão de um negócio em funcionamento. Para que seja considerado um trespasse a sério, a transmissão tem de incluir os elementos essenciais que permitem que o negócio continue a operar. Isto inclui as instalações, o equipamento, as mercadorias e a própria atividade comercial.

Se o novo dono quiser mudar completamente o ramo de atividade ou dar um destino diferente ao espaço, já não se trata de um trespasse. A ideia é que o negócio siga em frente, mantendo a sua essência. É isto que diferencia o trespasse de uma simples venda de ativos. Pense nisto como passar o testemunho de uma corrida, não apenas vender os ténis do corredor.

Elaboração de um Contrato de Trespasse

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Formalizar um trespasse exige atenção aos detalhes para proteger ambas as partes. O contrato escrito é a base para uma transação clara e segura. Sem ele, fica difícil provar o que foi acordado.

Identificação das Partes e do Negócio

O primeiro passo é identificar claramente quem vende (o trespassante) e quem compra (o trespassário). É igualmente importante descrever o negócio que está a ser transmitido. Isto inclui:

  • Nome ou designação social das partes

  • Identificação fiscal (NIF)

  • Morada completa

  • Descrição detalhada do estabelecimento comercial: localização, ramo de atividade, e todos os elementos que o compõem (equipamentos, mercadorias, marca, clientela, etc.).

É fundamental que o contrato especifique que se trata de um trespasse. Não apenas da venda de bens isolados. O trespasse implica a continuidade da atividade comercial. Se precisar de um modelo para começar, existem vários modelos de contratos disponíveis que podem servir de base.

Valor e Condições de Pagamento

O valor total do trespasse deve ser claramente definido. Além disso, é preciso estipular como esse pagamento será feito. As condições podem incluir:

  • Sinal: Uma parte do valor pago no momento da assinatura do contrato-promessa.

  • Pagamento faseado: Se o valor total não for pago de uma só vez.

  • Data limite para o pagamento total.

É importante que estas condições sejam realistas e acordadas por ambas as partes. Se o pagamento for feito em prestações, é aconselhável definir as consequências em caso de incumprimento.

Dever de Não Concorrência

Uma cláusula de não concorrência é muito importante. Garante que o vendedor não abre um negócio semelhante na mesma zona. Isto protege o investimento feito pelo comprador. Este dever protege o investimento feito pelo comprador.

Normalmente, este dever tem limites de tempo e de área geográfica. Se não for especificado no contrato, pode tornar-se uma obrigação implícita. Isto gera incerteza. Por isso, é melhor definir claramente:

  • Período de tempo durante o qual o vendedor não pode concorrer.

  • Área geográfica onde a proibição se aplica.

  • Tipo de atividade que o vendedor não pode exercer.

A falta de clareza nesta cláusula pode levar a conflitos. É sempre preferível detalhar estes aspetos para evitar mal-entendidos futuros. Garante a segurança jurídica de ambas as partes.

Vantagens e Desvantagens do Trespasse

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Ao considerar o trespasse de um negócio, é importante pesar os prós e contras. Tome uma decisão informada. Cada situação é única, mas existem benefícios e riscos comuns que deve ter em mente.

Benefícios de Adquirir um Negócio Estabelecido

Optar por um trespasse significa, muitas vezes, saltar as fases iniciais e mais desafiadoras de começar um negócio do zero. Já existe uma estrutura montada. Isto pode poupar-lhe um tempo considerável. Pense nisto: não terá de se preocupar em encontrar um ponto comercial, fazer obras de adaptação, comprar equipamento ou construir uma base de clientes.

  • Poupança de tempo: Evita o processo demorado de criação e implementação de um novo negócio.

  • Clientela existente: Beneficia de um fluxo de clientes já fidelizado. Isto traduz-se em receita imediata.

  • Fornecedores estabelecidos: As relações comerciais com fornecedores já estão criadas. Isto pode facilitar a continuidade do abastecimento.

  • Localização e reputação: Aproveita um ponto comercial já conhecido. E uma marca com algum reconhecimento no mercado.

Potenciais Riscos e Despesas Adicionais

No entanto, nem tudo são rosas. Adquirir um negócio através de trespasse pode trazer desafios e custos inesperados. É fundamental fazer uma análise minuciosa para evitar surpresas desagradáveis.

  • Custo de aquisição: O valor de entrada pode ser elevado. Reflete o valor do negócio estabelecido.

  • Custos de transferência: Podem surgir despesas com a alteração de licenças, registos e outras formalidades legais.

  • Necessidade de adaptação: Mesmo sendo um negócio estabelecido, pode querer ou precisar de fazer alterações. Adeque-o à sua visão ou às novas exigências do mercado.

O Impacto da Reputação e Dívidas

Um dos aspetos mais críticos a avaliar é o legado deixado pelo anterior proprietário. A reputação de um negócio é um ativo intangível valioso. Mas também pode ser um passivo. É crucial investigar a fundo a situação financeira e legal do negócio. Dívidas ocultas ou uma má reputação podem transformar um bom negócio numa dor de cabeça constante. Certifique-se de que o contrato de trespasse inclui cláusulas que o protejam contra responsabilidades passadas não declaradas.

Dívidas pendentes: O trespasse pode implicar a assunção de dívidas do negócio anterior. A menos que o contrato especifique o contrário. Má reputação: Uma imagem negativa junto de clientes ou fornecedores pode ser difícil de reverter. Afeta o seu sucesso. Problemas legais: Podem existir litígios ou questões legais pendentes. Estes tornam-se sua responsabilidade.

Passos para Realizar um Trespasse de Sucesso

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Realizar um trespasse pode parecer um caminho mais rápido para ter o seu próprio negócio. Mas exige atenção e planeamento. Não se trata apenas de trocar dinheiro por um estabelecimento. É preciso fazer uma análise cuidada. Garanta que a transação corre bem e que o negócio prospera. Vamos ver como fazer um trespasse de negócio da melhor forma.

Análise Detalhada do Negócio Pretendido

Antes de mais nada, quando encontra um negócio que lhe interessa, não avance de ânimo leve. É fundamental fazer uma due diligence completa. Isto significa investigar a fundo todos os aspetos do negócio. Pergunte sobre a carteira de clientes, os produtos que vende, quem são os fornecedores e se há funcionários a transitar. Analise a concorrência na zona. E, claro, os aspetos financeiros e legais. É importante perceber se existem dívidas ocultas ou outros problemas. Uma análise minuciosa pode poupar-lhe muitas dores de cabeça.

Obtenção de Financiamento Adequado

Se o valor do trespasse ultrapassa as suas poupanças, vai precisar de financiamento. Não se limite a pedir um empréstimo no primeiro banco. Compare as ofertas de várias instituições financeiras. Preste atenção às taxas de juro, comissões, despesas bancárias e quaisquer seguros associados. Conseguir o financiamento mais vantajoso é um passo importante para a saúde financeira do seu novo negócio. Lembre-se que um bom plano financeiro é a base de qualquer negócio bem-sucedido.

Negociação e Formalização do Contrato

Com o negócio analisado e o financiamento assegurado, chega a altura de negociar o preço e as condições. Seja claro e direto nas suas propostas. Depois de chegarem a um acordo, é hora de formalizar tudo num contrato de trespasse. Este documento deve identificar claramente as partes, o negócio em causa, o valor total e como será pago.

É também importante incluir uma cláusula de não concorrência para o vendedor. Defina o período e a área geográfica onde ele não poderá abrir um negócio semelhante. Embora não seja obrigatória escritura pública, o contrato deve ser feito por escrito. Deve ser comunicado ao senhorio. Este processo de transferência de um negócio é um passo importante. Garante a continuidade da atividade comercial.

É essencial que o contrato de trespasse seja claro e detalhado. Evite mal-entendidos futuros. Defina bem todos os termos, desde o valor a pagar até às responsabilidades de cada parte.

Efeitos Jurídicos do Trespasse

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Ao formalizar um trespasse, uma série de efeitos jurídicos entram em jogo. Transfere-se a titularidade do negócio e todas as suas ramificações para o novo proprietário. É fundamental que compreendas estas implicações. Garanta uma transição suave e legalmente sólida.

Transferência de Direitos e Obrigações

Com a conclusão do trespasse, todos os direitos e obrigações associados ao estabelecimento comercial passam automaticamente para o trespassário (o novo dono). Isto significa que o comprador assume a continuidade do negócio tal como ele existia nas mãos do vendedor. Esta transferência abrange tanto os aspetos positivos, como os contratos e licenças em vigor. Como os aspetos negativos, como eventuais dívidas pendentes. A menos que o contrato especifique o contrário. É por isso que uma análise financeira detalhada antes de fechar negócio é tão importante.

Contratos e Posições Laborais

Contratos comerciais, de fornecimento e de serviços, bem como a posição de arrendamento, são transmitidos para o novo titular sem necessidade de consentimento do senhorio, embora deva ser comunicado. Os trabalhadores transitam para o novo empregador, mantendo contratos e direitos, com o trespassário a assumir a responsabilidade.

Implicações no Contrato de Arrendamento

No trespasse de um estabelecimento comercial, a lei dispensa o consentimento do senhorio para a cessão do arrendamento, mas exige comunicação da transmissão. O senhorio pode resolver o contrato se o imóvel tiver destino diferente ou a atividade cessar. Em caso de venda ou dação em cumprimento, o senhorio pode ter direito de preferência, salvo afastamento contratual.

É crucial que o contrato de trespasse detalhe claramente quais os contratos e obrigações que estão a ser transferidos. Evite surpresas e potenciais conflitos futuros entre as partes ou com terceiros.

E agora, o que fazer?

Bem, chegámos ao fim da nossa conversa sobre trespasse. Como viste, não é um bicho de sete cabeças. Mas também não é algo para se fazer à pressa. Se estás a pensar comprar ou vender um negócio, lembra-te de analisar tudo com calma. Vê bem os números, os contratos. E se tiveres dúvidas, fala com quem percebe do assunto. Um bom trespasse pode ser o início de um novo capítulo para ti. Seja como empresário ou como vendedor. Por isso, faz as coisas como deve ser e boa sorte nessa nova jornada!

Perguntas Frequentes Sobre Trespasse

O que é um trespasse comercial?

Um trespasse comercial é a transferência de um negócio em funcionamento para outro titular. Inclui instalações, bens, clientela, contratos e direitos, garantindo a continuidade da atividade.

Qual é a diferença entre venda e trespasse?

A venda transmite apenas bens isolados, como equipamentos ou mercadorias. O trespasse transfere o negócio na totalidade, abrangendo ativos físicos e intangíveis, mantendo a atividade em funcionamento.

O que é trespasse?

O trespasse é a passagem da titularidade de um estabelecimento comercial ou industrial. Envolve a entrega de todos os elementos essenciais do negócio, permitindo a sua continuidade imediata.

Quem é o trespassário?

O trespassário é o comprador do trespasse. É a pessoa ou empresa que adquire o estabelecimento e passa a assumir os direitos, obrigações e a gestão do negócio.

Quem é o trespassante?

O trespassante é o vendedor do trespasse. É o titular original do negócio que transmite o estabelecimento, recebendo a contrapartida financeira acordada no contrato.

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António Martins Pereira CEO & General Manager
CEO @ Contarea - Gestão e Contabilidade | Especialista em contabilidade, fiscalidade e gestão de empresas | Otimização da produtividade e rentabilidade de negócios

António Martins Pereira
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