Hoje, mais do que nunca, é importante compreender e aceitar a importância da Inteligência Emocional e a Regulação das emoções em todas as áreas da nossa vida. Hoje, debruçamo-nos sobre estes dois conceitos aplicados à realidade do empreendedorismo.
Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional corresponde, nada mais nada menos, à capacidade que temos de compreender e gerir as nossas emoções e encontra-se fortemente relacionada com o sucesso individual e profissional. Falamos da capacidade de alcançar a autoconsciência, a autorregulação, motivação, empatia, bem como competências sociais.
Definição de Inteligência Emocional
Mas como acontece com grande parte dos conceitos, a Inteligência Emocional e a sua definição foi, e ainda vai, sofrendo alterações. No caso, Charles Darwin começou por explicar este conceito como sendo uma expressão emocional de elevada importância para a sobrevivência e adaptação. Já mais recentemente Robert Thorndike defendeu-a como inteligência social cujo intuito era o de descrever a capacidade de compreender e motivar os outros.
Foi Garner que, em 1983, deu origem à definição mais próxima da que temos hoje em que este conceito passou a estar interligado com a inteligência intrapessoal e interpessoal. Em 1998, outro grande autor, Goleman, partilhou a sua conclusão em como a inteligência emocional era a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e dos nossos relacionamentos. Assim, passou a ser considerada a grande responsável pelo sucesso ou insucesso do indivíduo.
Inteligência Emocional versus Empreendedorismo
Explicada então, brevemente, a origem deste conceito, passamos agora a aplicá-la ao mundo dos negócios e do empreendedorismo. Todos os dias somos postos à prova e desafiados a tomar decisões que, de modo geral, partem das nossas emoções, do que sentimos e de como nos encontramos emocionalmente. Enquanto empreendedor, tomar decisões é tarefa constante. Deste modo, a capacidade de identificar e gerir as suas emoções torna-se imperativo para o sucesso das suas decisões. A inteligência emocional no local de trabalho acaba por se resumir à compreensão, expressão e gestão de bons relacionamentos, encontrando soluções, em momentos de tensão e pressão, para os problemas.

Hoje em dia, a consciencialização para a importância deste conceito tem sido cada vez mais recorrente e é notória a procura, por parte das empresas, de ferramentas e formas de nutrir a inteligência emocional nos seus colaboradores. As empresas estão cada vez mais atentas a estes pormenores, disponibilizando, por exemplo, horários de trabalho mais alargados e individualizados (teletrabalho), bem como pela oferta de serviços como seguros de saúde que cobrem a saúde mental. Vemos também muitas empresas a recorrer e integrar psicólogos nas suas equipas de Recursos Humanos.
Contudo, existe o lado da inteligência emocional focada fundamentalmente no líder que, possuindo um elevado nível de inteligência emocional, consegue entender melhor os seus colaboradores, ajudar os colegas em momentos de maior stress e tensão, motivar a equipa e manter boas relações dentro da empresa. Enquanto líder é importante entender que todos deveremos ser líderes de nós mesmos – a nível emocional. Quanto melhor se souberem liderar individualmente, melhor serão as relações estabelecidas em local de trabalho com os seus superiores e pares.
É, por isso, importante entender a empresa como um todo e promover a inteligência emocional no local de trabalho.
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