Os portugueses estão entre os europeus que mais reconhecem a necessidade do país fazer reformas estruturais. No entanto, são poucos os que vêem com bom grado o corte na despesa ou o aumento de impostos, revela um relatório da Comissão Europeia.
Segundo o documento, Portugal surge bem no fim da tabela, com apenas 7% dos inquiridos a mostrarem-se abertos a suportar uma maior carga fiscal para equilibrar as contas públicas.
O problema, pelo menos no que diz respeito às reformas estruturais nas finanças públicas , é decidir o que fazer.
Os cidadãos nacionais são, na Zona Euro, os que menos aceitam uma subida dos impostos. No entanto, a hipótese de reduzir despesas é melhor vista, com 30% a referir que esta é a alternativa «menos má». Contudo, representa o quarto valor mais baixo da região.