No âmbito do programa Recuperar Portugal, a digitalização das empresas é uma questão importante. O componente C16: Empresas 4.0 foi projetado especificamente para acompanhar a transformação digital.
Esperar efeitos como modernização dos processos de trabalho e produção, desmaterialização dos processos de trabalho, redução de déficits de habilidades no uso de tecnologias digitais, entre outras propostas de valor.
Entre as principais medidas da Secção C16, destaca-se o projeto Emprego Mais Digital 2025, que vai financiar a Academia Digital Portuguesa, que proporcionará diagnóstico de competências digitais a 800 mil pessoas, formação em competências digitais a 200 mil trabalhadores, 25 aceleradores de negócios digitais serão criados, servindo cerca de 30.000 PME, 125 milhões de euros investidos em startups e criados 30 bancos de ensaio.
Estas medidas incluem ainda a criação de 16 polos de inovação digital, que serão apresentados publicamente em Matosinhos no dia 30, enquanto os primeiros concursos para a transformação digital do setor empresarial serão lançados no final deste ano.
A vertente “Empresa 4.0” é gerida por uma comissão coordenada pelo IAPMEI e pela empresa digital portuguesa, com um total de 13 entidades públicas responsáveis pela conceção, gestão e implementação das medidas.
Os contratos celebrados entre a Estrutura da Missão Recover Portugal e o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação preveem um investimento de 650 milhões de euros até 2025 no apoio à transição digital e englobam 13 medidas integradas em três grupos de investimento:
1. TF-C16-io1: Capacitação Digital das Empresas (€100M)
2. TD-C16-i02: Transição Digital das Empresas (€450M)
3. TD-C16-i03: Catalisação da Transição Digital das Empresas (€100M)
António Martins Pereira
António Martins Pereira
CEO @ Contarea - Gestão e Contabilidade | Especialista em contabilidade, fiscalidade e gestão de empresas | Otimização da produtividade e rentabilidade de negócios