O crowdfunding é o financiamento colaborativo ou coletivo. Permite o acesso a
financiamento anónimo, de apoiantes e de admiradores, que individualmente se envolvem com montantes baixos, mas que se tornam fontes de financiamento relevantes quando o projeto ou negócio se revela muito interessante para o público.
O empreendedorismo social, pelo seu carácter de bem público e sem objetivo de lucro, é um dos mais importantes beneficiários desta forma de financiamento.
O crowdfunding pode ter diversas contrapartidas:
- Apenas o próprio objeto do projeto, normalmente quando se trata de um projeto de empreendedorismo social. Por exemplo: desenvolvimento de um equipamento de locomoção para apoiar crianças com dificuldades motoras.
- O próprio produto do negócio. Por exemplo: compra “antecipada” de um equipamento inovador de produção de energia para consumo doméstico, que está ainda em desenvolvimento. Se o projeto se mostrar viável, a contrapartida do financiador será o próprio produto.
- Participação no capital, concretizando-se a criação do negócio. Neste caso, o crowdfunding é feito no contexto de projetos com fim de lucro. Para o promotor, o crowdfunding apresenta-se assim como uma forma quer de angariar solidariedade, quer público, quando se trata de projetos artísticos, quer ainda como angariar clientes ou sócios.
As redes sociais são veículos privilegiados de disseminação dos projetos que se propõem a crowdfunding, bem como as plataformas que entretanto surgem para conciliar projetos com financiadores, ou seja, com o público em geral.