Se a Oposição aprovar o aumento das despesas, o ministro das Finanças admite um aumento de impostos como forma de reduzir o défice.
“Se algumas das propostas que estão sobre a mesa e que foram apresentadas na Assembleia da República forem para a frente, com consequências que eu acho muito significativas em termos da despesa, eu diria que, com esses agravamentos da despesa que resultam dessas propostas, eu não vejo forma de podermos reduzir o défice sem termos que recorrer a aumentos de impostos”, afirmou Teixeira dos Santos.
O ministro respondia a uma pergunta dos jornalistas sobre se rejeita liminarmente um aumento de impostos no próximo ano. “Nós só poderemos rejeitar de forma liminar aumentos de impostos se nós formos capazes de impedir iniciativas que aumentem a despesa de uma forma comprometedora”, afirmou.
Para Teixeira dos Santos, as propostas para alterar a lei das finanças regionais e para eliminar o PEC (Pagamento Especial por Conta) “são preocupantes pelo impacto que têm e por poderem de facto impossibilitar um desejo do Governo e um compromisso que o Governo quer assumir de que não aumentar os impostos”, disse.